Papo reto sobre Ozônio retal
Será que o ozônio retal é útil para tratar o COVID-19? Afinal de contas agora o Governo está indicando seu uso retal.
Para quem não sabe, existe uma vasta literatura sobre ozônioterapia, e diversas formas de uso. E que se bem utilizado nos pacientes, isto é, respeitando as contra-indicações e cada caso, pode ajudar bastante.
Em resumo os benefícios do Ozônio apontados na literatura: • Hiper oxigenação do corpo • Facilita a dissolução de fibroses • Ativação imunológica • Indução do sistema antioxidante • Melhora da energia das células por revigorar as mitocôndrias. • Indução do sistema anti-inflamatório, impedindo que ocorra a tempestade de citocinas, diminuindo problemas relacionados a inflamação pulmonar. • Facilitação do detox hepático eliminando toxinas indesejadas do organismo, inclusive as toxinas do metabolismo viral.
Sobre o USO RETAL, algumas considerações devem ser feitas
1- Ozônio age por adaptação, como se fosse a musculação do seu metabolismo. Quando você vai na academia e treina para ficar mais forte, você gera um dano micro em sua musculatura ao levantar pesos, permitindo com o que seu organismo recupere-se e torne-se mais forte posteriormente. A Ozonioterapia induz um estresse oxidativo transitório moderado permitindo que o corpo se adapte induzindo vias imunológicos antioxidantes anti-inflamatórias e muitas outras.. Esse mecanismo de adaptação chama-se HORMESE, você já deve ter ouvido falar “O que não me mata me fortalece”.
Saiba mais sobre a Hormese e ação imune vendo meus vídeos da série Peróxido de Hidrogênio no meu canal no Youtube.
(clique na imagem para ver o vídeo)
OBS: O peróxido de hidrogênio intravenoso tem mecanismos de ação parecido com o ozônio.
2- O ozônio não mata o vírus diretamente, isso acontece somente em estudos in vitro, quando o gás é utilizado diretamente em cima daquelas plaquinhas de vidro (Petri). Então como ele age? Ele facilita seu combate através da indução da resposta imunológica por hormese, a qual também facilita combate a qualquer outro tipo de microorganismo: bactérias, fungos, etc.
3- Não existe apenas a forma retal de uso, existem diversas outras formas e cada uma com benefícios diversos para cada condição, por exemplo, na odontologia, veterinária, na pele (óleo ozonizado excelente para o pé diabético), intramuscular (para dores crônicas), no sangue (auto-hemoterapia maior e menor), esta última (no sangue) a meu ver, é uma das mais interessantes para a regulação imune e outros benefícios sistêmicos.
4- Ozônio no reto não é igual ozônio no sangue - As respostas adaptativas são diferentes e melhores quando a ozonioterapia é feita no sangue, seja através da Autohemo Ozonioterapia maior ou menor. A utilização via retal no entanto ajuda a combater infecções locais no intestino, considerando que uma das portas de entrada para o COVID-19 é esse órgão. Portanto poderia ajudar no quadro, no entanto obviamente que o efeito seria superior na questão imune se feito no sangue.
5- O ozônio consegue hiper oxigenar o sangue. O que é útil em condições de hipóxia como no COVID-19. Isso significa que pode ajudar em quadro de deficiência respiratória. Ele age desta forma através do mecanismo HIF1-A.
6- Existem, evidentemente, várias outras terapias ou substâncias que podem gerar sinergia com esse tratamento, se me acompanham, podem ver nos mais diversos materiais que venho postando ultimamente.
7- Não existe essa de CLOROQUINA VS OZONIO - Cada um Age de forma diferente e pode ser usado em diferentes estágios de propagação viral.
Assim como qualquer outro tratamento, o Ozônio pode ter colaterais, por isso a indicação correta e a orientação de um especialista são importantes e necessárias.
A partir dessas breves considerações você já tem uma pequena noção sobre o assunto, mas busque se aprofundar e divulgue esta informação para mais pessoas.
Seguem algumas referências: